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bow drill – ou “broca com arco” – é uma sofisticação muito interessante das técnicas de fricção tradicionais. Pode ser feita com bambu ou outros gravetos, e é importante que sua base tenha uma densidade relevante que aguente a alta fricção sem partir.
Como fazer: Com um fio e um graveto, você deverá confeccionar um arco. Esse fio pode ser um cipó, um cadarço ou fibras vegetais verdes, bem resistentes e maleáveis. É só prender as duas pontas do fio às pontas do graveto, e seu arco estará completo. Enrole uma seção do fio em seu seu segundo graveto, e estará pronta sua broca.
Ela consiste em usar a luz do sol refletida e concentrada por uma lente. Você pode utilizar tanto uma lupa ou lentes de óculos, se alguém do grupo os utilizar. Lembrando que o sol deve estar a pino, com total intensidade e calor. Isso quer dizer que só se pode utilizar essa técnica em dias bem limpos.
Como fazer: incline a lente em direção ao sol até que ela crie um círculo de luz na palha vegetal seca. Você deverá testar ângulos diferentes até encontrar exatamente o facho de luz mais concentrado possível. Aí é só ter paciência e alimentar sua chama.
Uma pederneira é um instrumento feito de Sílex (uma rocha sedimentar, constituída a partir do quartzo criptocristalino, um material duro de elevada densidade), que contém magnésio, ou seja, um item específico para fazer fogo.
Tenha um bom canivete ou uma faca de camping, separe a palha vegetal seca e, com a pederneira e seu canivete ou faca em mãos, faça um movimento como se estivesse afiando a lâmina da ferramenta. Isso resultará em muitas faíscas que cairão na palha seca e iniciarão o fogo. Vá soprando aos poucos para que as brasas aumentem e coloque gravetos secos maiores por cima. O fogo vai se espalhar aos poucos.
No Paleolítico Inferior, uma das três fases da Idade da Pedra Lascada há cerca de 2.000.000 de anos atrás, viveram as espécies Australopithecus, Homo habilis e Homo erectus. O Homo erectus, conhecido como o homem ereto, no paleolítico, apresenta estrutura semelhante ao dos seres humanos. Os machos mediam cerca de 1,70 m e pesavam 65 Kg, já as fêmeas tinham altura média de 1,60 m e 55 Kg.
Provavelmente essa espécie foi a primeira controlar o fogo. Esse processo se deu por meio da observação, eles notaram que a chama aumentava através do contato com galhos ou folhas secas.
Todas as técnicas de fogo primitivo precisam de três elementos básicos: calor, oxigênio e combustível. Esses são, obviamente, os componentes do “triângulo do fogo”, fatores necessários para que se inicie a reação em cadeia que produz a chama.
No fogo primitivo, na maioria das vezes, seu calor será provido por fricção, utilizando dois elementos secos e propícios à faísca. O combustível é chamado de mecha, e frequentemente é composto de madeira seca, material mais inflamável disponível nas situações de sobrevivência. O oxigênio, ou comburente, alimenta a chama recém criada e facilita a queima da mecha.
Nesse processo a água é sua inimiga, portanto procure por elementos bem desidratados. Bons candidatos a mecha são palhas, cascas secas de coco, folhas secas de palmeira e bambus. Para a base e graveto de fricção, escolha madeiras igualmente secas com densidades adequadas para que não se quebrem ou furem antes do aquecimento necessário.