Pandemia

SARS-COV2, origem e desafios





#redqueentheory

Environmental Axis

Acreditamos que a pandemia é uma resposta ambiental dos ecossistemas a sua degradação, uma espécie de resistência ambiental e autorregulação promovida pela natureza. Pois, a perda e a fragmentação de hábitats têm levado a interações ecológicas entre organismos reservatórios naturais dessas cepas virais e outros que em um ecossistema equilibrado não ocorreriam. Logo, o desmatamento está levando a emergência de epidemias, neste caso, essa cepa "saiu da jaula" e desencadeou uma pandemia por conta dos aspectos intrínsecos à globalização, tudo muito conectado, o contágio está mais rápido e os aeroportos são vias por onde circulam tais patógenos.

Social and economic axis

Hábitos culturais nocivos como a alimentação e a caça predatória desses vetores intermediários como o civet cat, o pangolim, o dromedalho, morcegos e outros (reservatórios naturais dessas cepas) são aspectos a serem considerados. Pois, as pessoas passam fome e têm que buscar alternativas para se alimentarem, logo a pandemia é culpa, é resultado da negligência de toda a sociedade, de todo o mundo por permitir que pessoas cheguem a essa condição de escassez e miséria humana.

Physiological aspects

Tal vírus tem afinidade pelas glicoproteínas ACEs (angiotensin conversing enzymes) presentes na superfície do endotélio e que agem como portas de entrada para o vírus. Além disso, o mesmo ainda é desconhecido por nosso sistema imune (os epítopos/antígenos) proteínas Spike (espículas) do capsídeo viral que funcionam como "chaves" para as portas (ACEs) e ainda não são conhecidas das nossas células de memória (plasmócitos maduros) bem como de nosso sistema complemento. O que resulta, portanto, na ativação do inflamosoma, levando a uma "cytokine storm", ou seja, uma tempestade de citocinas pró-inflamatórias que levará a inflamações contínuas, quer seja no sistema circulatório (tromboses), problemas cardiovasculares, pulmonares, falências renais e até distúrbios neurológicos como pode ser demonstrado no vídeo abaixo. Estudos apontam para a covid-longa como uma doença autoimune.

"As sociedades humanas, diferentemente de outras espécies de seres vivos, se acham, em sua maioria (exceção das tribos indígenas), desconectadas da natureza, acima de outras espécies reinando soberanas sobre seus ecossistemas e, por conseguinte, isentas do respeito por ela e suas leis, criando, assim, as suas próprias com graves prejuízos sobre a saúde e bem-estar de suas comunidades, bem como dos outros seres vivos que vivem nesse planeta há muito mais tempo que os próprios seres humanos. No entanto, de tempos em tempos, o planeta, este super organismo se autorregula, lembrando-lhes que os humanos não estão acima das outras espécies e que todos estão submetidos a uma mesma lei universal, de autocuidado, de respeito aos demais seres vivos e contemplação pelos bens naturais, bem como pela vida como um todo. Assim, as pandemias, catástrofes climáticas, ondas de extinção em massa são como uma espécie de aviso da "natureza", tal como a febre nos organismos humanos, sintoma que o sistema está com alguma infecção, alguma injúria, perdendo a homeostase e que medidas de defesa e autoproteção devem ser tomadas. Todavia, o humano inconsciente em sua arrogância e prepotência atribuem tais eventos ao acaso, e se vitimizam tais como crianças impúberes, culpando eventos externos e a sua própria sorte. Não reconhecem, contudo, que cada ser vivo, cada mineral deste planeta funciona com uma célula dentro deste tecido vivo, este organismo maior que os místicos chamam de GAIA. Assim, quando suas células (cada ser vivo) adoecem ou morrem, todo os tecidos (suas sociedades) e órgãos (ecossistemas) perdem a homeostase e os seus sistemas aumentam a entropia, colapsam e o super organismo (planeta) adoece, entra em estado "febril" exacerbando as catástrofes ambientais tentando se curar das enfermidades provocadas pelo parasita que agride suas células, adoece seus tecidos, depleciona seus órgãos e assassina seus sistemas (ecossistemas), talvez o homem perceba que não é um vírus que causa destruição, mas sim que o mesmo é apenas um mensageiro, tal como uma célula de defesa ou um anticorpo que agride seu próprio tecido levando-o a inflamação, nos mostrando que tal doença é fruto do ser humano, sobretudo do sistema capitalista, suas formas de produção, seus hábitos e costumes predatórios onde o mesmo é o próprio parasita, inquilino indesejável e que seu estado de consciência putrefato, a sua ganância, vaidade, egocentrismo e inconsequência cessaram a vida de incontáveis espécies colocando em risco não só a sua própria como a do planeta por inteiro. Mas ainda há esperança e como diz aquela velha canção...para todo mal há cura".

___ Arlik Rafael