A natureza está cercada por padrões matemáticos, quer seja nas espirais de uma galáxia, na forma das ondas do mar até as conchas de um molusco. A observação desses padrões, contudo, nos faz crer que exista algum tipo de regulação, de ordem dentro dos sistemas naturais, Rupert Sheldrake (1985) os descreve como campos morfogenéticos. Neste sentido, estamos imersos em um mundo globalizado, em um oceano de medidas e grandezas, saber interpretá-las e extrair informações cognoscíveis é o papel de teóricos, estatísticos e analistas de sistemas que os chamam de big data. Dentro dos sistemas naturais, ademais, mais especificamente na Biologia, temos os dados biométricos que nos trazem informações importantes acerca da morfologia, fisiologia, genética e até mesmo o comportamento dos indivíduos. Em outros tempos já tentaram utilizar tais dados para estigmatizar comportamentos, como no caso de Lombroso (1906) que na criminologia associou o tamanho do crânio a certos comportamentos de agressividade, e uma maior propensão ao cometimento de crimes. Tais conjunto de dados devem ser tratados a luz da bioética, sob parâmetros criteriosos pois tendem a gerar discriminação, segregação racial e fomentar processos de eugenia. No melhoramento genético e reprodução animal, por exemplo, a morfometria de algumas partes corpóreas dos seres vivos permite inferências acerca da herdabilidade daquela característica e se a mesma é passível de melhoramento ou não.

O vídeo “nature purpose” servirá de base, inspiração para que possam trabalhar as proporções áureas da natureza (sequência fibonacci, phiΦ …) e fazer desenhos de pequenos projetos de bioarquitetura e biomimética.

1) Construções inspiradas na natureza.

2) Objetos humanos inspirados em formas da natureza

(roupas, carros, cabines…)

3)Encontrar padrões matemáticos nas ondas do mar, nas conchas dos moluscos, no formato das galáxias, dentição humana, nas flores de uma planta...